Quando o corpo dá sinais e apresenta sintomas de que algo não vai bem, muitas das causas podem estar relacionadas ao aumento da concentração de anticorpos da classe IgG. As hipersensibilidades alimentares surgem em decorrência de um consumo frequente e/ou elevado de algum alimento ou ingrediente. Elas são consequentes a um processo de hiperpermeabilidade intestinal. Nessa situação, metabólitos gerados no intestino começam a chegar até a corrente sanguínea, criando uma reação do sistema imunológico contra essas substâncias e formando os anticorpos IgG. A partir daí, são formados os imunocomplexos, que irão desencadear uma série de sintomas e podendo, inclusive, favorecer o aparecimento de doenças auto-imunes ou piorá-las.

O objetivo do exame é identificar, de forma assertiva, alimentos que estão favorecendo os desequilíbrios e evitando que sejam tomadas condutas de restrição alimentar com base no achismo. Nem sempre o alimento consumido logo antes dos sintomas é que está causando problemas. E a grande vantagem de se analisar o IgG é exatamente essa. 

O teste em questão não identifica alergia alimentar imediata, que é mediada pela classe IgE. 

A realização do teste é simples e, com base nos resultados, é possível estabelecer toda uma terapia nutricional de dessensibilização pelo nutricionista.  A má interpretação dos resultados por parte do paciente, sem aconselhamento profissional, pode acarretar em condutas erradas e levar à piora dos sintomas e queixas. No exame são checados mais de 210 alimentos, divididos em diferentes categorias, cujas reações poderão ser de diferentes intensidades.