Publicado no portal UAI – Territórios Gastronômicos – Clique aqui para ler no portal ou se preferir, leia aqui abaixo.
Há tempos lido com hipersensibilidades alimentares, tanto no cunho pessoal quanto profissional. A realidade é sempre a mesma: quando estamos diante de uma ou várias restrições, toda a alimentação precisa ser revista. Isso engloba compras, preparo, viagens, vida social, enfim, toda a rotina. A grande questão hoje é que, por mais que já tenhamos várias opções que até então não tínhamos, dá um pouco de trabalho até acertar todos os ponteiros. Não é difícil, mas é trabalhoso, leva tempo.
Pra quem não cozinha, o desafio ainda é bem maior. Há quem não cozinhe porque não gosta ou não saiba. Mas há também aqueles que têm uma rotina tão louca que, até que seja possível se organizar e ter disponibilidade, leva tempo. E a fome não espera!
Refeições personalizadas: um mercado que está cheio de oportunidades ( Foto: Pixabay)
De fato, o que precisamos é de um “anjo da guarda”, alguém que realmente se interesse pelas restrições. Alguém que abrace a causa sem julgar, sem debochar, sem achar que é modinha. Entender, de fato, que se trata de uma questão de saúde. Várias empresas já fizeram e fazem muito pra nos ajudar, mas ainda enxergo um mercado que não é explorado e para o qual há demanda! O mercado das refeições “personalizadas”.
O que os “hipersensíveis alimentares / alérgicos / celíacos” precisam é da segurança, da certeza de que cada refeição vai ser saborosa, nutritiva. Não basta estar escrito “fit” no rótulo. Não precisa vir com rótulo! Não basta lotar o marmitex de frango com batata doce e achar que isso resolve todos os problemas. Quanto conceito errado eu tenho visto nesse mercado!
Por isso, eu deixo aqui a minha dica pra você que gosta e sabe cozinhar: explore esse mercado! Tem muita gente que precisa e gostaria muito de alguém que prepare a maior parte (ou todas) as refeições. Seja pra experimentar um tempero novo, pra variar as receitas, pra ter um pouco mais de tempo pra fazer outras coisas além da cozinha, seja porque não sabe e não quer aprender a pilotar o fogão. Que a comida seja fresca, seja boa, tenha a simplicidade do temperinho de casa, sem tranqueiras.
Gláucia Hübner Gonçalves
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